
A noite esta fria e ele de chinelo, camisa e bermuda...
No prédio abandonado entrou sem me notar...
Tirou do bouço o cachimbo e a droga que vai tragar...
Sua mãe o espera, sem saber onde ele está...
As 4hs da manhã ele volta só querendo deitar...
Tem que levantar as 7hs pois precisa trabalhar...
Mais por falta de compromisso o moleque perdeu o emprego...
Sempre atrasado enrolava o dia inteiro...
Lá vai o moleque, empenhando as coisas de casa...
Para sustentar o vicio e aquecer o frio da madrugada...
Lá vai nosso governo...
Investindo milhões para sediar a copa...
Lá vai mais um moleque descendo a cova...
Lá vem o moleque, me pedindo um trocado...
E a vontade de chorar quase derrubou o Eduardo...
Lá vai o moleque precisando ser salvo...
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