segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Falsos Ensinadores

Aqui Certos valores...
No peito causa dores...
Na matéria de amores...
Aqui certos mentores...
Não passam de amadores...
Atores, atiradores...
Não passam de aterrores...
São falços condutores...
Homens enganadores...
Em mim causam pudores...
Autores maufeitores...
Falsos ensinadores...
De piada contadores...
Da mentira defensores...
Com versos depressores...
Da cidade são fedores...
De vidas matadores...
Do evangelho conspiradores...
Causadores de Horrores...
De baal adoradores...
De Cristo afrontadores...
É a vida sem temores...
O mundo e seus terrores...
Se preparem ó doutores...
Cuidado nos bastidores...
Falsos conhecedores...
Homens caluniadores...
Homens adulteradores...
Da luxuria cobiçadores...
O Senhor ta voltando...

Falsos embaixadores...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Eles não estão nem ai.


A vida é tão importante, mais eles não estão nem ai...
Querem dinheiro, querem ser felizes...
Mesmo que para isso tenham que matar por ai...
Eles não estão nem ai...
Para o mano, sem casa, sem família...
Eles não estão nem ai...
Para o mano que dorme na rua, sem identidade sem perspectiva...
A mina se prostitui, para manter seu vicio...
É chamada de vagabunda e tratada como lixo...
Eles não estão nem ai...
Com a família desestruturada...
Com o corpo estirado na guia da calçada...
Eles não estão nem ai...
Para a mãe que chora, que grita por socorro...
Eles não estão nem ai, para a vida desse povo...
Eles não estão nem ai...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

CAMINHO




Hoje abstergido..Do passado apodrecido...

Não mais confundido..Agora convertido...

Homem ungido..As vezes perseguido...
Mais sei quem ta comigo...Sei em quem eu tenho Crido...

Confio, acredito...Em um homem chamado CRISTO...

O mundo é pervertido...Oferece perigo...

Um favor imerecido...Libertou quem estava cativo...

Ser humano corrompido...Se faz de desentendido...

Homem fingido...Da uma de esquecido...

No final só gritos e gemidos...Inferno merecido...

Pra quem não deu ouvido...







terça-feira, 21 de junho de 2011

GENTE DA GENTE



Gente da gente...

Que sofre fica doente...

Que chora compreende...

Quando vence fica contente...

Gente da gente...

Que entende sua gente...

E a dor de quem sente...

Tio bebe água ardente...

Nem sente o que desce quente...

Gente da gente...

Pega no batente...

Não desiste segue em frente...

Alegremente mostra o dente...

Mesmo banguelo não é diferente...

Gente da gente...

Corre para chegar lá na frente...

Humano doente...

É o que pensa muita gente...

De gente da gente...


LA VAI O MOLEQUE

Lá vem o moleque, vem descendo a rua...
A noite esta fria e ele de chinelo, camisa e bermuda...
No prédio abandonado entrou sem me notar...
Tirou do bouço o cachimbo e a droga que vai tragar...
Sua mãe o espera, sem saber onde ele está...
As 4hs da manhã ele volta só querendo deitar...
Tem que levantar as 7hs pois precisa trabalhar...
Mais por falta de compromisso o moleque perdeu o emprego...
Sempre atrasado enrolava o dia inteiro...
Lá vai o moleque, empenhando as coisas de casa...
Para sustentar o vicio e aquecer o frio da madrugada...
Lá vai nosso governo...
Investindo milhões para sediar a copa...
Lá vai mais um moleque descendo a cova...
Lá vem o moleque, me pedindo um trocado...
E a vontade de chorar quase derrubou o Eduardo...
Lá vai o moleque precisando ser salvo...



OLHA O MENINO



Olha o menino sentado na guia...

Com a lata de linha, olhando pra cima...

Já pediu pra mãe, já pediu pra tia...

Disseram que não tinham, disseram que não podia...

Olha o menino sentado na guia...

Com dor no pescoço olhando para cima...

Lá vai ele na avenida...

Subiu no portão chamou a vizinha...

Um grande alvoroço maior gritaria...

Olha o menino com grande alegria...

Olhando sem piscar a sua tão sonhada pipa...

Foi no alto do morro que assim passou o dia...

Quando se deu conta percebeu que anoitecia...

Ouviu de longe o grito da sua tia...

Vai menino enrola logo essa linha...

Sua mãe te chama, desse daí de cima...

Olha o menino assim vivendo a vida...

UMA CARTA PRA VOCÊ

Quanto stress, quanta arrogância...
Quanta impaciência, quanta intolerância...
Quanto orgulho, quanta vaidade...
Quanto medo, quanta maldade...
Saudade, simplesmente saudade...
Lembranças da infância...
Você se lembra quando criança??
Eu,você a inocência a esperança...
Saudades de você...
Hoje pudi perceber...
Quando te vi sozinho...
Que existe um cantinho vazio...
É! meu cantinho...
Lugar de onde fui tirado arrancado...
Até quero voltar...
Só que um muro foi construído ao redor do meu lar...
E isso me impede de entrar...
Terra que ninguém pisa...
Sendo machucada por ilusões dessa vida...
Hoje trombei no role...
Ouvi falarem de você...
Ódio, ambição, frustração...
O assunto? destruição...
Eu vi o choro chorar...
A tristeza de canto nem ao menos quis falar...
Mais eu tudo suporto, eu tudo supero...
Não ardo em ciumes e por você espero...
Nas paredes de São Paulo, mais AMOR por favor...
É o clamor do pixador...
Que pixa sua carência...
E entende que a essência...
É trazer a existência...
O que foi pisado pelo ténis caro...
Atropelado pelo importado...
Ignorado pelos fracos...
Meu sobrenome é Ágape...
Inimigo dos covardes...
Quero que saiba que de você tenho saudade...


ASS: AMOR